quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Coletivoz convida a todos para o Espetáculo teatral “1961-2010” Cia. Zap 18.

Cinco décadas sob um olhar crítico/irônico/teatral da história político-social brasileira.
Onde: Casa Movimento Popular de Contagem – Av. Gal David Sarnoff, 117. Cidade Industrial. Contagem/MG. (Ao Lado do Lab. Hermes Pardini Eldorado)

Quando: Dias 4 e 5 de Junho 2010 (sexta e sábado) às 20h30

É Grátis!
Do espetáculo:
Desde...
Desde a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, e a subseqüente e dificultada posse de “Jango” (João Goulart) quando mais tarde seria deposto pelos militares; desde o populismo suprimido; desde a turba violenta que tomou conta do país, quando a Ditadura, em tempos de “glória”; Desde a glória do futebol 70, que enriqueceria o poder contra a democracia; desde as histórias comuns que permearam esses tempos;
Passando...
Passando pela invasão tecnológica, mais bem-vinda aos olhos brasileiros e ao consumo, do que à utilidade prática de uma ”evolução”; Passando pela abertura política e o fim da era de chumbo da Ditadura; passando pelas “Diretas”; Passando pelo processo inflacionário oitentista, rumo às disputas presidenciais, que apresentam ao Brasil o primeiro e o segundo Lula.
Chegando...
Chegando ao terceiro e empossado Lula; chegando aos golpes do capitalismo sob um governo frágil e assistencialista; chegando ao avanço das empresas, e as desavenças com o social; chegando a 2010.
Retornando...
Retornando, em 2010, às mesmas invasões tecnológicas... consumo, coisa e tal; retornando às mesmas ditaduras, agora travestidas de um poder ainda maior do capital, que imprime sua marca com as leis do mercado; retornando à violência contra os movimentos sociais, bases, sem terras; retornando ao descaso público com as periferias brasileiras; e, finalmente, retornando ao nosso tão “glorioso” futebol, com tudo o que ele mostra, e tudo que apaga. Agora, com o gostinho de esperar a bola rolar bem de pertinho. Voilà 2014.

1961-2010 um espetáculo sobre as idas e vindas desse trecho de nossa história política.

Vista de dentro do grito, a história revela outro tom!


À luta, à voz!


Rogério Coelho