Viva a humildade do povo guerreiro!
Grande abraço,
À luta, à voz!
Rogério coelho
Cidinha abrindo o tridente
Kdu: Sobrevivente do Terceiro Mundo
Grande Severino Iabá
Kaká figueirÔa e as Rosas do mundo
Grupo Trama de teatro: Patrícia e Carlos (falta o Epa, claro!)
Ângelo e Bruna da coccix Teatral (à direita); Aida e Eliane (ao fundo)
Severino e seu Antônio Barône
Cidinha da Silva
Nascida em Belo Horizonte, e residente em São Paulo por mais de 15 anos, Cidinha da Silva vive hoje no bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. É fundadora do Instituto Kuanza – que tem diversos trabalhos com formação, intervenção e pesquisa em educação, raça, gênero e juventude – e autora de diversos artigos e ensaios sobre relações raciais e de gênero, publicados no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Itália. Lançou “Cada tridente.em seu lugar e outras crônicas” (2006), como primeiro trabalho literário. Desde então, a historiadora dá agora vazão à escritora. “Você me deixe, viu!? Eu vou bater meu tambor! (2007)” é o mais recente trabalho literário, e já foi lançado em diversas capitais brasileiras.
O cronos da escrita crônica
Além de grande amiga, Cidinha da Silva é uma escritora efervescente. Uma grande intelectual contemporânea que confessa escrever pelos cotovelos: projetos, blog (http://www.cidinhadasilva.blogspot.com/), artigos, peças de teatro e outras escritas e afins, todas as escritas comprometidas com a crônica e seu cotidiano. As viagens pelo Brasil para o lançamento do querido “tambor” – como chama carinhosamente o livro – faz com que as redes de sua literatura ganhem dimensão e potência. A força poética declarada em sua fala e atitude transforma qualquer escrita ou encontro convencional em uma produção gostosa de se apreciar. Sua literatura também explora os dissabores, os desamores, as questões raciais e de gênero com uma fúria declarada, porém travestida pela leveza e sensibilidade da palavra. Convido a todos a ouvir e aprender com esta grande personalidade brasileira – seja pela literatura, pela cultura negra ou pela diversidade sexual. Mulher que se torna para mim, e para muitos, uma referência grandiosa, seja pela literatura ousada, seja pelo olhar sobre os diversos lados da exclusão do nosso país.
Deixo aqui a resenha desse tambor, que a Cidinha nos convida a bater junto com ela, por um Brasil mais justo.
À luta, à voz!
Rogério Coelho
(Clique na imagem para ler a resenha)